" Fluxo de consciência foi um termo cunhado por William James, o psicólogo irmão de henry, o romancista, para definir o fluxo continuo de pensamentos e sensações na mente humana. Mais tarde os críticos literários tomaram-no emprestado para descrever um tipo específico de ficção moderna que tentava produzir esse processo, representado por James Joyce, Dorothy Richardson e Viginia Woolf, entre outros." p.51-52
"...o romance de fluxo de consciência é a expressão literária do solipsismo, a doutrina filosófica segundo a qual nada é necessariamente real além das fronteiras da nossa mente; mas também podemos argumentar que ele suaviza essa hipótese assustadora ao nos dar acesso á vida íntima de outros seres humanos, ainda que ficcionais." p.52
a) monólogo interior, com uso do pronome "eu", em que o personagem verbaliza seus pensamentos à medida em que ocorrem;
b) discurso indireto livre, com o uso de um vocabulário típico do personagem, sem o uso de uma estrutura mais formal da língua
"Essa imersão do leitor no meio de uma vida em andamento (aos poucos vamos montando a biografia da heroína graças a um processo inferencial) tipifica a apresentação da consciência como um 'fluxo'" p.53
